Serviço de nivelamento não é visto com frequência nos bairros
POR RENAN ALMEIDA
NITERÓI – O ano é 2017, mas um retrato tirado hoje em endereços da Região Oceânica poderia se confundir com uma foto de décadas atrás. Isso porque ruas de terra e sem calçada, ao fiel estilo interiorano, ainda dominam boa parte da região, ainda chamada, carinhosamente, de roça por alguns moradores. E apesar de obras e investimentos feitos nos últimos anos — o equivalente a R$ 100 milhões, segundo a prefeitura — nessas vias sem asfalto os moradores dizem que nada mudou. A falta de conservação incomoda a ponto de eles pagarem, do próprio bolso, serviços de tapa-buraco, nivelamento e pavimentação.
Na área mais urbanizada e com maior oferta de serviços da região, o Trevo de Piratininga (ou Baixo Piratininga, como já se fala), ruas de terra têm tantos buracos que tentar desviar deles não é opção. Ali, nos quarteirões ao lado da lagoa, a única alternativa para manter o carro inteiro é reduzir a marcha, pisar no freio e ter paciência.
